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ARTE

segunda-feira, 9 de maio de 2011

UMBRAL DA PORTA



O umbral da porta
Onde plantamos o arroz
Tal pérola que surge do mar
Guarda no regaço o beijo
Que frio escorre nas veias

Uma lapa cavernosa
Um coração latente que me é dado
Uma noiva lavada
O amor que é certo
Que a chuva não ouve já
E a minha penumbra enfada

Assim seja
Seja ela o amor
Seja ela a amada
Ó mísero judeu
A quem o chão negou o pó
A quem a névoa
Arrancou o coração

No céu azul
São belas as entradas
Na minha alma
Subtis as amadas


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