O Sol morre lentamente no horizonte
Coberto de paredes de betão
Sombras do dia arrastam-se na pequena ilha da cidade
A Praça deserta
A contemplar a massa gigantesca de pedra
Duramente aparelhada
E a Maria dedicada
Para além da ponte de apaixonados e suicidas
Os pequenos bares aconchegantes
Bystro Bystro Bystro
Beijos rosados no Jardim do Luxemburgo
Com St. Michel a ver e ouvir pesado e pisado por caminhantes da Vida abstraídos
A animação
Os versos e aforismos dos cerebrais embriagados
Onde tudo é demais
Quartier Latin povoado
De amor imperfeito
Perfeito julgado
Notre-Dame
A visão de dois corpos
Em chama viva de amor
Dois rostos transfigurados
Em incandescente paixão
Passos lentos
De mãos apertadas
Dedos contra dedos cerrados
Uma única Verdade
A penetrar na Catedral vazia
Casa de Santa Maria
No altar
Nos frisos
Esculpidas as faces de santos
Vivos
No ar o som da solidão
Das palavras macias de amor
Da antiga adoração
Canto Gregoriano
A silenciar a oração
Mãos apertadas
Percorrem a ponte
Dois corações em êxtase
Olham o rio que corre
Cintilante
Sinfónico
Cantante
Mãos que se apertam
Mais e mais
Um espasmo
Outro
A divina sensação
Do Milagre do Amor
Repartido em orgasmos
Sucessivos
De pão e vinho
Aos dois distribuído
E o Sena pára
Abismado
Contraído
De gozo alumiado
Um outro arroubo de Luz
O mesmo que a Virgem Santa
Na cidade de Nazaré
Teve quando concebeu Jesus
De mãos dadas com José
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Coberto de paredes de betão
Sombras do dia arrastam-se na pequena ilha da cidade
A Praça deserta
A contemplar a massa gigantesca de pedra
Duramente aparelhada
E a Maria dedicada
Para além da ponte de apaixonados e suicidas
Os pequenos bares aconchegantes
Bystro Bystro Bystro
Beijos rosados no Jardim do Luxemburgo
Com St. Michel a ver e ouvir pesado e pisado por caminhantes da Vida abstraídos
A animação
Os versos e aforismos dos cerebrais embriagados
Onde tudo é demais
Quartier Latin povoado
De amor imperfeito
Perfeito julgado
Notre-Dame
A visão de dois corpos
Em chama viva de amor
Dois rostos transfigurados
Em incandescente paixão
Passos lentos
De mãos apertadas
Dedos contra dedos cerrados
Uma única Verdade
A penetrar na Catedral vazia
Casa de Santa Maria
No altar
Nos frisos
Esculpidas as faces de santos
Vivos
No ar o som da solidão
Das palavras macias de amor
Da antiga adoração
Canto Gregoriano
A silenciar a oração
Mãos apertadas
Percorrem a ponte
Dois corações em êxtase
Olham o rio que corre
Cintilante
Sinfónico
Cantante
Mãos que se apertam
Mais e mais
Um espasmo
Outro
A divina sensação
Do Milagre do Amor
Repartido em orgasmos
Sucessivos
De pão e vinho
Aos dois distribuído
E o Sena pára
Abismado
Contraído
De gozo alumiado
Um outro arroubo de Luz
O mesmo que a Virgem Santa
Na cidade de Nazaré
Teve quando concebeu Jesus
De mãos dadas com José
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