Aos mais de 850 poemas que antecedem e que estão incluídos na ETIQUETA - INSTANTES (POESIA), chamo-lhes Instantes porque não sei que lhes hei-de eu chamar. Instantes, porque são realmente instantes, evocações conscientes, reais ou inconscientes, ilusórias ou fantásticas do “agora”, sem correcções de monta, preocupações estéticas, tentativa de agradar ou desejo de prestígio. Escassos segundos ou minutos de escrita inglória, bastas vezes “experimental”.
Fruto de Poesia Alla Prima: depressa e bem duas vezes bem. Depressa, sim, mas o bem... Enfim - pelo menos que me seja atribuída a paternidade da designação...
Fruto de Poesia Alla Prima: depressa e bem duas vezes bem. Depressa, sim, mas o bem... Enfim - pelo menos que me seja atribuída a paternidade da designação...
Poesia Alla Prima, que pode ser abraçada por quem quer que seja. E quem a ela se queira dedicar, deve escrever muitos poemas e com a rapidez que a espontaneidade requer. A poesia é de todos e não de alguns.
Poucos os irão ler. Mas que me importa? Que importância terá tal facto neste preciso momento ou decorridos que estejam quarenta ou cinquenta anos? No dilúvio final? – A mesma dos Instantes ou do passado: nenhuma.
E se nem um único leitor tiver? Melhor exemplo que o meu não encontro, já que também eu raramente os leio depois de os escrever, realizando esporádicos e inoportunos “aperfeiçoamentos”, se se quiser, “acabamentos”.
Eles são o presente em imersão constante no passado e o passado deve morrer para que o novo nasça constantemente. Também eles devem morrer.
E os próximos? – Não vejo que outra coisa possam ser senão Instantes e ao mesmo destino sujeitos.
Procurarei compilá-los, como tem acontecido com outros poemas e demais matérias em »
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