Quando vemos alguém ou alguma coisa, memorizamos essa imagem, normalmente carregada de juízos de valor ou desvalor.
O pinheiro do meu jardim é alto, imponente, com um tronco grosso e bem torneado. A casa, a mulher, os filhos, os conhecidos, tudo o que tocamos, de todos formamos imagens. Passo pelo pinheiro, olho a minha casa, a minha mulher, já não os vejo como são nesse preciso momento, mas antes a imagem que deles tenho ainda que ligeiramente alterada por qualquer circunstância chamativa.
Olhar as coisas, recorrendo mentalmente a comparações, inviabiliza a contemplação.
JOSÉ MARIA ALVES
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