A lagoa que agora observo tem o seu ser próprio independente de todas as outras que conheço. Para a contemplar plenamente tenho de morrer para as imagens que dela retive noutros momentos e para as de outras lagoas que porventura já tenha visto, porque é nova, sempre nova, a cada instante.
Se pretendermos reter em memória o prazer do que vemos, escutamos, sentimos, acabamos por multiplicar os desejos. A vontade de repetir um prazer gera ansiedade, sofrimento.
JOSÉ MARIA ALVES
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