Um tosco ALTAR, Senhor, eu te levanto,
Feito de coração, cimentado com pranto:
As suas partes têm tua estrutura,
E não o fere ferramenta impura.
Um coração
Por tua mão
Cortado, medra
Na dura pedra.
Pois cada parte
Para cantar-te
Se une e cresce
Em pedra-prece.
E se eu alcanço paz com tal altar,
Que as pedras nunca parem de cantar:
Faz que teu SACRIFÍCIO santo seja o meu,
Santifica este altar que o poema te ergueu.
Tradução de Augusto de Campos
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