Inflexível serás. Darás sem perder nada.
Não cederás à morte. Põe-te acima da inveja.
Deleita-te contigo, e não penses que seja
Um mal se aqui e agora a sorte te for negada.
O que te aflige e encanta a ti foi destinado.
Aceita esse teu fardo. Não há que arrepender.
Antes que alguém to mande, faz o que há a fazer.
Aquilo que tu esperas não te há-de ser negado.
Lamentos e louvores? Para quê? Sorte e azares
Cada um é que os faz. Olha as coisas da vida:
Tudo isso está em ti, deixa essa vã corrida,
Retoma a consciência antes de avançares.
Quem é senhor de si e cultiva a medida,
Nada há no vasto mundo sobre que não decida.
Tradução de João Barrento
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