Anseio de Infinito
Sede de Eternidade
Numa tarde de Outono
Com folhas a cair
Vermelhas
Violáceas
Doridas
Deixando as pobres árvores
Despidas
Na casa caiada
Branca
E ainda amarelada
Pela linhaça
Há uma luz que se acende
E aquela gente
(não os conheço nem sei sequer quem são)
Talvez estejam a rezar
Nos últimos tições
De braseiro de cobre
(penso)
Da pequena saleta de inverno
Protegendo-se do Inferno
Que na Missa do Galo
Devem ter ouvido pregar
Esquecendo-se que o Céu
Está moldado a estrelas
E o mar
Um brasido a crepitar
Sede de Eternidade
Numa tarde de Outono
Com folhas a cair
Vermelhas
Violáceas
Doridas
Deixando as pobres árvores
Despidas
Na casa caiada
Branca
E ainda amarelada
Pela linhaça
Há uma luz que se acende
E aquela gente
(não os conheço nem sei sequer quem são)
Talvez estejam a rezar
Nos últimos tições
De braseiro de cobre
(penso)
Da pequena saleta de inverno
Protegendo-se do Inferno
Que na Missa do Galo
Devem ter ouvido pregar
Esquecendo-se que o Céu
Está moldado a estrelas
E o mar
Um brasido a crepitar
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