Árvores pedem
A chuva
Do passado
Remoto
O laço do tempo
Desfez-se
Fera de sombrio
Burgo
Serenos
Graciosos
Fibras chamejantes
De espírito de marfim
A navegar sem confiança
Na terra
Descuidada
Árvores pedem
A chuva do futuro
Em solene esquivez
De amor vegetal
Indómito
Pó
Ruído de janela
Sussurro de cortinas
Cruas
Escritas
Em versos nus
De livros antigos
Árvores pedem
E não sabem
Que a chuva
Taciturna
Só desce à savana
Em terror mudo
De mofo
Na boca
Esmaecida
Pelas folhas
Do tabaco
A chuva
Do passado
Remoto
O laço do tempo
Desfez-se
Fera de sombrio
Burgo
Serenos
Graciosos
Fibras chamejantes
De espírito de marfim
A navegar sem confiança
Na terra
Descuidada
Árvores pedem
A chuva do futuro
Em solene esquivez
De amor vegetal
Indómito
Pó
Ruído de janela
Sussurro de cortinas
Cruas
Escritas
Em versos nus
De livros antigos
Árvores pedem
E não sabem
Que a chuva
Taciturna
Só desce à savana
Em terror mudo
De mofo
Na boca
Esmaecida
Pelas folhas
Do tabaco
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