A minha canção
Pobre canto
De quem ontem nasceu
Na Rua da Escravidão
A sonhar realeza
Imensa potestade
De vitória
Incessante entre mim
E a desventura árida
De meia-noite cavada
Na voz das árvores
Lâmpadas de açafrão
A cintilarem ao quotidiano
Da saudade
Desviando os olhos
Suspirando breve
No âmago dos ossos
Descarnados
Nadei nas tamareiras
Defuntas
Como crianças convencidas
De miragem num deserto
De trevas encarnadas
Tu que a terra deixaste
Diz-me
Sem rodeio
Onde repouso eu
Nos séculos de espaços amplos
E tempos encobertos
Eu que nasci
Que morri
Ao fumar um cigarro verde
Na cadeira rubra do café
Bisbilhotice
Inundada de luz eléctrica
Pobre canto
De quem ontem nasceu
Na Rua da Escravidão
A sonhar realeza
Imensa potestade
De vitória
Incessante entre mim
E a desventura árida
De meia-noite cavada
Na voz das árvores
Lâmpadas de açafrão
A cintilarem ao quotidiano
Da saudade
Desviando os olhos
Suspirando breve
No âmago dos ossos
Descarnados
Nadei nas tamareiras
Defuntas
Como crianças convencidas
De miragem num deserto
De trevas encarnadas
Tu que a terra deixaste
Diz-me
Sem rodeio
Onde repouso eu
Nos séculos de espaços amplos
E tempos encobertos
Eu que nasci
Que morri
Ao fumar um cigarro verde
Na cadeira rubra do café
Bisbilhotice
Inundada de luz eléctrica
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