O sábio esquece-se de si,
só pensa na humanidade,
ignora os Paraísos,
as recompensas do outro mundo.
Ouvi dizer que o Buda
ensinava uma doutrina pura.
Mas se assim é, para quê
tantos ídolos de madeira dourados?
Os céus que formam o tecto do mundo
dissipar-se-ão como uma nuvem.
Como é que os ídolos hão-de sobreviver
se são apenas obra dos homens?
Tradução de António Ramos Rosa
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