O tempo foge, a cascata flui.
O carro de quatro corcéis desaparece.
O destino é sagaz.
Mas o que ele não consegue
é restituir-me a vida quando morto eu for.
Já vivi bastante.
Caem-me os dentes, caem-me os cabelos.
Sou como uma maçã murcha no Inverno.
É esta a lei dos homens.
De que serve revoltar-me?
Tradução de António Ramos Rosa
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