Daquela vez é que era.
Daquela vez era o amor a sério,
o dos poemas, dos filmes, das peças de teatro.
Parecia a paixão que esmaga o tempo
e embaraça a ordem do universo.
Parecia ser o amor, e talvez fosse:
inquisições e ironias,
beijos doces, ousadias
e outras maravilhas singulares.
Mas tudo o que existia de brilhante
foi sendo devorado pelos lobos,
os correctos lobos do tempo e dos lugares,
para que outro amor enfim viesse.
Cobra de Papel
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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