Este diário complementa o nosso site pessoal

( VER ETIQUETAS NO FIM DA PÁGINA )

USE O PESQUISADOR DO BLOGUE -

-

OS TRATAMENTOS SUGERIDOS NÃO DISPENSAM A INTERVENÇÃO DE TERAPEUTA OU MÉDICO ASSISTENTE.

ARTE

domingo, 29 de maio de 2011

FILOSOFIA CRISTÃ



A história do pensamento ocidental, a partir dos finais da Antiguidade, é fortemente influenciada pelo cristianismo. A filosofia cristã teve a sua existência iniciada pelos Padres da Igreja – v.g. Orígenes –, passando por Santo Agostinho, S. Tomás e outros, até ao Renascimento. O primeiro período é dominado por Santo Agostinho e o segundo por São Tomás de Aquino, que tal como os seus sucessores adoptou a filosofia aristotélica. Curiosamente, diga-se, que entre Boécio – nascido em 480 – e Santo Anselmo – nascido em 1033 – decorreram mais de cinco séculos, e se algum filósofo se destacou, foi Escoto Erígena.
O período compreendido entre 600 e 1000, ficou conhecido como Idade Obscura. No entanto, na China é a época da dinastia Tang, florescente e pródiga fundamentalmente no domínio da poesia. Também a civilização islâmica floresceu neste período.

Com a filosofia cristã, estabeleceu-se o princípio de que a verdadeira vassalagem do homem é para com Deus, e não para com a autoridade do Estado.
Se a filosofia grega é procura e liberdade, a filosofia cristã começa por se ater à revelação. Mas, não se cinge única e exclusivamente à “verdade” dogmática, antes procura compreender para a poder realizar, a mensagem de Jesus.
Para atingir os seus objectivos, não deixou de recorrer à filosofia grega, em especial à do seu último período, profundamente imbuída de conceitos religiosos. O aproveitamento destas doutrinas, ocasionou não em poucas especulações, resultados contraditórios ou até absolutamente incompatíveis com os dogmas e princípios fundamentais do cristianismo. O teólogo Dean Inge, afirma que não é possível separar o platonismo do cristianismo, sem que este seja dilacerado, e que São Tomás sofreu maior influência de Platão do que de Aristóteles – esta opinião no tocante à maior influência de Platão do que de Aristóteles em São Tomás não tem a anuência da maior parte dos historiadores da filosofia. Não olvidemos, que a influência de Plotino – último dos grandes filósofos da antiguidade e fundador do neoplatonismo – na teologia cristã, se dá por intermédio de Santo Agostinho.

A pesquisa está limitada na maior parte dos filósofos aos ensinamentos e determinações da Igreja. E aqui, ou se sabe para crer ou se crê para saber. Vive-se na certeza da existência de Deus, da imortalidade da alma, da criação do mundo e da providência divina.
Na filosofia cristã deparamo-nos com um conceito metafísico absorvente: o de Deus, o deus do monoteísmo judaico, que se transforma no Deus do monoteísmo cristão.
Os Evangelhos são os alicerces de toda a estrutura do pensamento desta época. Os judeus ainda aguardam o Messias, enquanto que os cristãos já o tiveram na pessoa de Jesus Cristo, que é o Logos da filosofia grega – veja-se o Evangelho de João, onde Jesus é identificado com o Logos platónico e estóico.

Tenha-se em consideração que o Inferno não é uma crença de origem cristã, mas baseia-se em crenças ancestrais.

Ver neste blogue, os artigos, PATRÍSTICA e também, ESCOLÁSTICA


Estudo temático. Para um maior desenvolvimento e conhecimento de outros filósofos sobre os temas versados, ver no site »
www.homeoesp.org »
Menu » Livros online » Deus, Alma e Morte na História do Pensamento Ocidental.


Sem comentários: