Cada homem tem um tempo
Que está por detrás de tudo
Ânimo esquecido de pássaros
A roçar ao de leve nas telhas
Do casebre do outeiro
As estrelas também têm o seu tempo
Como o orvalho pousado nas folhas amedrontadas da berma
Do caminho calcado pelos pés acorrentados dos poetas líricos
Na adega fresca e sombria estão os mortos
De antigamente
Juntos com os de hoje
Bebendo em taças com fezes de vinho
Mágoas cadentes
Estalactites pendentes dos astros do firmamento
Alguém chora escondido
(não posso nem devo dizer-vos quem)
Agasalhado em velhos jornais e cartão
Donde nasce acorde de viola
Como corpo de mulher a gemer e a trinar
Não chores digo
Vamos juntos mendigar o Amor
Que está por detrás de tudo
Ânimo esquecido de pássaros
A roçar ao de leve nas telhas
Do casebre do outeiro
As estrelas também têm o seu tempo
Como o orvalho pousado nas folhas amedrontadas da berma
Do caminho calcado pelos pés acorrentados dos poetas líricos
Na adega fresca e sombria estão os mortos
De antigamente
Juntos com os de hoje
Bebendo em taças com fezes de vinho
Mágoas cadentes
Estalactites pendentes dos astros do firmamento
Alguém chora escondido
(não posso nem devo dizer-vos quem)
Agasalhado em velhos jornais e cartão
Donde nasce acorde de viola
Como corpo de mulher a gemer e a trinar
Não chores digo
Vamos juntos mendigar o Amor
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