Entregaram-me ontem
De novo
A Chave do Oceano
Há meses que escotas e adriças me não correm pelas mãos calejadas
Afinando o rumo aos teus seios salpicados de sangue
O mar bate nas costas de ilhas despovoadas
Que se enchem de pedras negras
Raiadas
Roubadas às praias rochosas e desertas
Aí vivem fantasmas de marinheiros mortos
A entoar em coro a triste canção do velame despedaçado
E do tabuado negro à deriva
E à noite
Quando as ondas se desfazem em longas cabeleiras nas praias
Ouvem-se nas canções longínquas
Os gemidos dos Navegantes
De novo
A Chave do Oceano
Há meses que escotas e adriças me não correm pelas mãos calejadas
Afinando o rumo aos teus seios salpicados de sangue
O mar bate nas costas de ilhas despovoadas
Que se enchem de pedras negras
Raiadas
Roubadas às praias rochosas e desertas
Aí vivem fantasmas de marinheiros mortos
A entoar em coro a triste canção do velame despedaçado
E do tabuado negro à deriva
E à noite
Quando as ondas se desfazem em longas cabeleiras nas praias
Ouvem-se nas canções longínquas
Os gemidos dos Navegantes
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