bebo vinho como a raiz do salgueiro bebe a água do idílico ribeiro da minha pobre aldeia bebo o vinho pura das nossas vinhas antigas
só deus é deus e ele tudo vê só há um deus e ele tudo sabe tudo prevê não é o que está escrito?
quando me criou não sabia que eu beberia vinho e pelos caminhos da estúrdia com outros boémios vaguearia?
se não bebesse nem amasse a ciência de deus seria um fracasso
poderá ele castigar o que assim criou?
poderá castigar-me a mim
que a ele devo o que sou?
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