espero paciente o amanhecer desfolhado da razão para depois adormecer os dedos gelam soterrados nas cobertas devoradas pela noite escrevo sobre o obscurantismo espinhosa tarefa de quem calcorreia os dias na sombra das janelas abertas à superstição dos rostos afogueados pela palidez da alma altero o rumo no turbilhão das ideias que despontam nas floreiras várias e digo às vestes envelhecidas pela náusea um adeus definhado e amarelecido
nesta morada temporária secaram todos os detalhes ânsias e virtudes dispersaram-se os momentos no vómito bilioso das íngremes e letais circunstâncias
Sem comentários:
Enviar um comentário