O novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) veio alertar que as emissões de carbono no período de 2010 a 2019 foram as mais altas na história da humanidade, aumentos registados em praticamente todas as regiões do planeta.
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O secretário-geral da ONU afirmou que o mundo se encaminha rapidamente para uma catástrofe, podendo tornar o planeta inabitável. Segundo o mesmo secretário-geral as nossas políticas energéticas podem causar um aquecimento global superior ao dobro do limite de 1,5º C acordado em Paris no ano de 2015.
O secretário-geral tem estado “adormecido”?
Não, mas chega sempre “atrasado”. Aparece sempre quando tudo está consumado, tal como na guerra da Ucrânia. É bom homem, mas um dos muitos que ultrapassou em muito o Peter’s plateau.
O painel de cientistas realça, no entanto, que é ainda é possível reduzir para metade as emissões até 2030 e evitar os piores cenários. Não poderiam chegar a outras conclusões face à natureza do próprio IPCC – não nos iremos alongar quanto a esta questão.
Quer o secretário-geral quer o painel de cientistas não estão a avaliar correctamente a situação – olvidando entre muitos outros factores o denominado Escurecimento Global e a sua acção na diminuição da temperatura na Terra e a notória dificuldade em implementar medidas pouco exequíveis globalmente.
Estamos no meio de uma Sexta Extinção em Massa ou EXTINÇÃO EM MASSA DO ANTROPOCENO, e já não há retorno – vejam-se os outros artigos neste blogue.
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O Relatório do IPCC sobre a mitigação das mudanças é mais uma manobra de diversão para esconder o que é óbvio.
É mais do que uma mentira, como diria Guy McPherson.
Mas não se preocupem os líderes do mundo, governantes e grandes industriais de poluentes.
O aquecimento global não é um tema popular. Só o irá ser quando a extinção da humanidade for perfeitamente visível e palpável – palpável para os que não querem “ver”…
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José Maria Alves
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