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ARTE

segunda-feira, 16 de maio de 2022

O PICO DO PETRÓLEO - PICO E CURVA DE HUBBERT






A teoria do Pico do Petróleo ou Pico de Hubbert, de seu nome completo Marion King Hubbert, intenta demonstrar a descida e a extinção da produção de petróleo em qualquer área geográfica. 

No início da curva antes do pico, a produção aumenta com o acréscimo da infra-estrutura produtiva. Já na fase posterior, na que se segue ao pico, a produção diminui devido ao depauperamento progressivo do recurso.


Combinando factores como as reservas naturais do poço estimadas, a probabilidade de o petróleo vir a ser encontrado numa determinada região, a tecnologia utilizada, a velocidade com que o petróleo pode ser extraído do solo, Hubbert previu quando um poço atingiria o seu nível de produção máxima. Em termos gráficos tal acontece a meio da curva.



A curva de Hubbert passou a ser um processo para calcular a taxa de produção possível de qualquer recurso finito ao longo do tempo. Quando plasmado num gráfico, o resultado assemelha-se a uma curva simétrica em forma de sino.

Transformou-se rapidamente num método largamente admitido para planear as taxas de produção de recursos naturais de uma forma mais geral.

Contudo, as taxas de produção não aparecerão como uma curva perfeitamente simétrica e o modelo está sujeito a correcções que deixam dúvidas quanto à data exacta do declínio da produção.



O Pico do Petróleo é difícil de prever face às variáveis em jogo. 

No entanto as opiniões têm-se dividido sobre o declínio terminal da produção de petróleo.

Alguns estudiosos prevêem que o nosso padrão económico acabará por encontrar uma solução adequada que evite graves disrupções.

Outros, mais pessimistas, prevêem um cenário apocalíptico, com graves problemas económicos, o colapso da sociedade industrial e a extinção de grande parte da população do planeta como consequência da fome, pandemias, epidemias e guerras.


Um estudo de Hsiang que analisou mais de 45 conflitos bélicos ocorridos nos últimos 10.000 anos demonstrou que a maior parte deles ocorreu como consequência de alterações em factores que concorrem para a estabilidade climática, nomeadamente alterações na temperatura e na precipitação, que por sua vez influenciam a produtividade económica. E sem combustíveis e matéria-prima não poderá haver produção de determinados bens.


O petróleo deve começar a diminuir abruptamente em 2030, o carvão em 2060, o ferro em 2070.  


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O que tiver de acontecer acontecerá, como Ramana Maharshi dizia frequentemente.


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José Maria Alves


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