Ontem foi outra vez assim,
Também hoje será assim,
Para quê tanta agitação nesta vida,
Sempre ansiosos pelo dia de amanhã?
Muitas vezes desci ao vale
Onde se detém o sonho do crescimento e do declínio
E vi as ondas do rio hesitantes,
Água cheia de areia que enrola e regressa.
Ah! A velha mansão – que diz ela?
A ondulação na margem – o que responde?
Em silêncio pensa no tempo que passou,
Cem anos como se fosse ontem.
Os salgueiros do Rio Chikuma crescem frágeis:
A Primavera frívola, a água afastando-se.
Sozinho vagueio entre as rochas.
E a esta margem prendo os meus cuidados.
Tradução de José Alberto Oliveira
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