que a roda da fortuna gire
gire
e volte a girar
que rode sem parar
sem esperar pelo juízo dos sábios
abdica de contar os astros
que pelo céu sem fim se amplificam
medita nesta certeza –
hás-de morrer
não voltarás a sonhar
os cães vadios
devorarão o teu corpo
ou então a cada hora
serão os muitos vermes
da sepultura
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