à felicidade
só lhe conhecemos o nome
um rótulo numa jarra opaca
o meu amigo mais velho
é o vinho novo
acarinha com os olhos
e com os dedos das mãos
aquilo que falta nos faz
e que nunca nos burla –
a jarra transbordante
do sangue do vinhal
Sem comentários:
Enviar um comentário