para que quero eu conhecimento
a erudição é nada o teu corpo tudo
as montanhas do medo estão longe e as túlipas não nascem nos canteiros sóbrios das divindades
há castelos que se avizinham ermos que se amotinam
os pântanos amealham o padecimento dos exércitos vencidos no horizonte o sol esbraceja sobre uma coluna de cedros do líbano
esquece tudo
quero o teu corpo e nada mais
o teu corpo e vinho
que seja esse o meu caminho
da vida o meu sentido
Sem comentários:
Enviar um comentário