sejamos compassivos
para com os que se embriagam
de vinho e mulheres nas vielas da perdição
também nós feitos de pó
temos defeitos
se pensarmos nos pobres
nos deserdados
nos que com frio tremem
em todos os infelizes que em abundância gemem
nos que à fome morrem
sem voz
sentiremos a felicidade a paz e a tranquilidade
baterem-nos à porta com a doçura
de quem nada procura
porque não somos nós
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