somos máquinas ancestrais de rodados quadrangulares uma libra esterlina por cada eixo soturno os vendilhões do templo fruem dos erros dos crédulos quem melhor do que eles nos poderá ensinar a rectidão e a justa vereda
escavam-se fossos maldiz-se o bem desabrocha a malícia estremece o ódio nas imediações das artérias mutiladas pelo desgoverno dos trirremes da anunciação
a cavalaria sinuosa abraçou a floresta prateada onde os ossos descarnados exibem paisagens de vida
ah o medo da morte que iguala fraco e forte e arruína em ápices as sevícias de toda uma vida de facções e pérfidas ambições
uma lágrima por cada pecado
Sem comentários:
Enviar um comentário