Ainda que eu fale as línguas
De homens e de anjos,
Se amor não tiver,
Sou como o bronze que soa,
Ou um címbalo que ecoa.
Ainda que tenha o dom da profecia
E conheça todos os mistérios
E toda a ciência,
Ainda que toda a minha fé
Mova montanhas,
Se não tiver amor, nada sou.
Ainda que distribua todos os meus bens
E entregue o meu corpo à fogueira
Se não tiver amor,
De nada me valerá.
O amor é paciência,
O amor é prestativo.
Não é inveja,
Nem arrogante nem orgulhoso,
Nada faz de abusivo,
Gratuito, não busca a sua conveniência,
Não se agasta, não se ofende
E nem se ressente.
Não exulta perante a injustiça,
Mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa,
Tudo crê,
Tudo aguarda,
Tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias o fim terão,
O dom de línguas terminará
E a ciência inútil será.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
E imperfeita a nossa profecia.
Mas, quando o que é perfeito vier,
O imperfeito por desaparecido se terá.
Quando criança,
Falava como criança,
Pensava como criança.
Mas, homem,
Deixei as coisas da criança.
Agora, vemos como num espelho,
De modo confuso;
Depois, face a face veremos.
Agora, conhecemos
De forma imperfeita;
Depois conheceremos como
Conhecidos somos.
Agora, três coisas permanecem:
A fé, a esperança e o amor;
Louvor a ti Senhor,
Que a maior de todas é o Amor.
VERSÃO JMA
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org/
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