No golpe e suas marcas dá o Destino aflição.
Por que chorar agora quimera e ilusão?
Cuidado! tem cuidado! Não canso de lembrar-te:
Não durmas entre a presa e a garra do leão!
Não deixes que te engane o torpor desta vida,
Pois têm seus olhos sempre da vigília o condão.
Noites! – Deus nos perdoe! – Mas o que resta delas,
Noites que a Sorte muda com traiçoeira mão?
O seu prazer só engana – cálice donde, ágil,
A víbora se atira a quem colhe o botão.
Tanto rei que servira por divinos favores
Algo deixou? Procura em tua recordação!
Tradução de Doina Zugravescu
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