Quem nunca tivesse visto o fogo
Não acreditava que pudesse queimar.
Ao descobrir o seu fulgor
Acharia que era coisa de folgar.
Mas se lá pusesse a mão,
Saberia quanto o fogo queima!
Eu toquei no fogo de amor,
Fogo que abrasa: Ah, se esta fogueira,
Ardesse em vós, minha Senhora,
Vós que pareceis dar prazer,
Vós que não dais senão dor!
Por certo o amor faz vilania
Não te unindo, tu que escarneces,
A mim, teu escravo sem alegria.
Tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo
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