O destino a fraqueza te enganaram,
mulher enamorada que perdeste
pudor amor e glória abandonada
à ilusão mais vã e ao desespero.
Ah fé jurada modelada em vento!
A união tão forte des-unida!
E morreste sem ter vingada sido
porque vingar amor é querer menos.
Louca apelando inútil piedade
que a ti não reverteu – funesta voz –
recordação a destruir manchada
pelas lágrimas acres de teus olhos.
A profundeza lenta do sofrer
no sangue se emaçando se conforma...
Mas tu mulher amante nem a morte
te rende ao sono para assim morreres.
2 comentários:
Bom dia. António Salvado gostaria de o contactar, qual é o sua morada postal?
obrigado.
pedro-salvado@hotmial.com
Boa tarde Pedro
Não conheço nem conheci pessoalmente o poeta.
Limitei-me a escolher um dos seus poemas para integrarem o meu blogue - que tem uma antologia dispersa com mais de mil poetas portugueses e estrangeiros.
Um abraço
Zé Maria Alves
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