De um lago do norte partimos nove.
Dos nove viajantes eu sou o derradeiro.
Nobre Natsiné, tem piedade de mim.
O meu país fica longe e os ventos são contrários.
De asas pesadas, sozinho, vagueei.
Nobre Natsiné, tem piedade de mim.
Os primeiros estão no ninho, os outros estão no poiso
O Inverno vem aí, o céu encobre-se.
Nobre Natsiné, tem piedade de mim.
O céu encobre-se, as neves estão aí.
Ouço chamar os meus irmãos na bruma.
Nobre Natsiné, tem piedade de mim.
O céu está cinzento, os ventos sopram.
Ouço os meus irmãos afastar-se na bruma.
Nobre Natsiné, tem piedade de mim.
Tradução de Maria Jorge Vilar de Figueiredo
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