Gosto da claridade penumbrosa
de adolescentes indecisos.
Gosto deles assim lentos
inaptos, vorazes, sedentos
do labor meticuloso e da
antiquíssima sabedoria de outras mãos.
Anjos devastados, senhores do caos
é para longe que partem.
O primeiro dos vinhos, bebido
da ânfora para a boca, alerta-os –
regressam agora às palavras e
aos gestos de antigamente.
Cumprem-se no jogo.
E ninguém suspeita de nada.
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