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ARTE

terça-feira, 1 de junho de 2010

LI QINGZHAO (1081-1145) - PRIMAVERA EM WULING






Parou o vento. Até a poeira é perfumada.
Já é tarde. Não me apetece pentear-me.
As coisas estão aqui, mas ele, o homem, não – tudo acabou.
Quero falar – mas correm-me as lágrimas;
Ouvi dizer que no «Regato Duplo» é ainda Primavera.
Gostaria de ir até lá, andar numa barca leve.
Mas tenho receio que barca tão frágil
Não suporte o peso de tanto sofrimento.

Tradução de Gil de Carvalho

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