o bafio da velha embarcação a teca do convés corrompida pela soberania fúngica
as escotilhas deram de si o piloto anónimo veste-se de estopa
no horizonte a ferida astral de um novo continente
rumo e estima na água em que os céus se apoiam e as nuvens se reflectem envergonhadas
não há quem das escarpas não imagine solidamente os vórtices da alma
e a inexactidão do meio-dia solar
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