Que da semente do homem
Não nascerá homem
Nem oliveira
Da semente da oliveira
Há que medi-lo
Com o côvado da morte.
Os que habitam
Debaixo da terra
Numa cápsula de cimento,
A sua força é como
A da folha de erva
Batida pela neve.
O deserto torna-se história.
Térmitas escrevem-na
Com as suas tenazes na areia.
E ninguém desvendará os mistérios
De uma espécie
Decididamente empenhada
Em se destruir.
Tradução de João Barrento
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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