Agora sabes que sou verme.
Agora, sei da tua luz.
Se não notei minha epiderme...
é, nunca estrela te supus
mas, se cantar pudesse um verme,
eu cantaria a tua luz!
E eras assim... Por que não deste
um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
o céu, talvez, não pôde ser...
Mas, ora! Enfim, por que não deste
somente um raio ao teu viver!
Olho, examino-me a epiderme,
olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
estrela nunca te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! Ceguei da tua luz!
Sem comentários:
Enviar um comentário