Anda alegria no vento
sempre que vem do sol-pôr:
lá donde vive a serrana
que me enfeitiçou d´amor...
Lá nos montes, pelas fontes,
pelos pinhais, vai sozinha...
A cada momento, o vento
me faz lembrar – Joaninha!
Vejo-as nas florinhas tenras,
que dá graça de as olhar;
ouço-a no trilo das aves
que põe bruxedo no ar:
a papoila que floresce
por entre a messe, ou na vinha,
o rouxinol que gorjeia,
só me dizem – Joaninha!
Tradução de Luiz Cardim
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