A baronesa Madame de Stael foi uma das poucas mulheres que se destacou em França, a partir de finais do século XVIII.
Sofreu a influência doutrinária de Rousseau – que com o seu “Emílio” fez com que o metódico Kant se esquecesse do seu passeio das cinco horas da tarde, o que é obviamente notável – e de Voltaire, sendo reconhecida pela sua argúcia e frontalidade.
Num círculo intelectual, em amenas divagações, um jovem letrado questionou-a:
- Porque é que os homens se limitam a preferir as mulheres bonitas, preterindo as inteligentes?
Madame, respondeu:
- Como pode constatar meu bom amigo, homens cegos são poucos, mas parvos, muitos.
JOSÉ MARIA ALVES
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