Jesus! Se o mundo se agita,
Dai-me descanso, Jesus!
Faz-me grama parasita
Encostada ao pé da cruz.
Faz-me insecto da ramada
Que ninguém vê na amplidão:
Quero, à sombra do meu nada,
Perder-me na solidão.
Faz-me fonte na serra
Que ninguém bebe nem vê:
Tira-me os mimos da terra,
Mas dá-me as crenças e a fé!
Que eu sinta sempre o teu nome
Misturar-se aos prantos meus;
E morra embora de fome,
Mas bendizendo-te, oh Deus!
TOMÁS RIBEIRO
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
Sem comentários:
Enviar um comentário