Era uma vez um fraguedo
No meio da solidão:
Deserto de maldição
Que vê-lo fazia medo!
Nem ave, nem arvoredo,
Nem canto de viração!
Passou Jesus, disse então:
«Porque és tão triste, rochedo?»
«Porque não tenho uma fonte
Que dê luz ao bravo monte
E chame a gente, em sorriso.»
«És bom. Descansa: hás-de tê-la...»
Nasce a água em ar de estrela:
Fez-se a Terra um Paraíso!
ANTÓNIO CORREIA DE OLIVEIRA
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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