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ARTE

domingo, 26 de outubro de 2014

ALMA ERRANTE



o símbolo das árvores debruça-se a oriente
uma oliveira na distância veste-se de musgo
a barragem manchada por minúsculas ondas

no canto oposto dos bancos matizados de laranja uma loira debruça os seios nas novas tecnologias
uso papel e caneta tal como os meus antepassados      a letra salpicada de borrões      sem linhas ao sabor dos carris envelhecidos

este mundo-novo confunde-me

instantes passados perdem-se na juventude do tempo
pouco falta para que me evitem os que evito
pouco me importa      pouco      desde que o sol aqueça os meus ossos e o silêncio da noite adormeça com suavidade a minha alma errante





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