o símbolo das árvores debruça-se a oriente
uma oliveira na distância veste-se de musgo
a barragem manchada por minúsculas ondas
no canto oposto dos bancos matizados de laranja uma loira debruça os seios nas novas tecnologias
uso papel e caneta tal como os meus antepassados a letra salpicada de borrões sem linhas ao sabor dos carris envelhecidos
este mundo-novo confunde-me
instantes passados perdem-se na juventude do tempo
pouco falta para que me evitem os que evito
pouco me importa pouco desde que o sol aqueça os meus ossos e o silêncio da noite adormeça com suavidade a minha alma errante
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