na avenida
árvores de lábios rasgados
o bom vento lateja nos primeiros raios
nos pulsos cortados das vísceras massacradas pelo destino
o infinito nada acorda do seu sono exemplar ergue-se na sua morada
pés em terra nunca antes pisada
o mistério da vida na cobiça da sua sombra esquecida
Sem comentários:
Enviar um comentário