convertido
queimaste a madeira
do ídolo
fazia frio
os mesmos monges de sempre
a mesma palavra
camponeses silenciosos
com os bois vestidos
transbordam de madrugada
o sabor da
terra alterou-se
eiras vestidas de carmim
e as raparigas
os cabelos apanhados em espigas
as pulseiras de cetim
convertido
queimaste as ruínas
morreste para a vida
nasceste das cinzas
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