país de cinzas convertido à loucura da ganância
exaltação de passado andrajoso jamais apagado dos costados dos negreiros
ovelhas tresmalhadas num mar de oiro falso e especiarias em chaga
os lumes apagam-se nas salamandras da penumbra
um tresloucado percorre a viela cantando glórias e aleluias coágulos de penitências ocultas
os carros dos emigrantes de barrigas lustrosas pavoneiam-se pela aldeia
o povo calado e os governantes a banhos nas praias do malogrado império
agosto é mês de miséria
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