arestas doiradas das armas
no campo das crianças mortas
adaga com que matas
a inocência que a ti sobe
olho-te vejo-me
sem serenidade nem esperança
floresta desertificada por línguas de
fogo bifurcadas
sílabas de fumo nas ramagens secas
espoliadas da seiva secular
nem os cabelos
como lírios de prata te alcançam

Sem comentários:
Enviar um comentário