o amor não a palavra mas o acto o grito o gesto deveria ser uma pedra lavrada como aquela casa azulada na colina arremessá-la-ia longe com a força ingénua da criança que há em mim nos momentos audazes e felizes e nunca a iria procurar procuraria outra e outra e outro tanto noutra que lançaria ainda mais longe na adolescência do sexo larvar na utopia da paixão e no coração incandescente e fascinante da ilusão primigénia
pedra a poisar nos arbustos selvagens em silvados intransponíveis nos sôfregos matagais por ali ficaria ao som dos madrigais espiando amantes furtivos noivos cativos e sem bulir
ouviria as palavras amenas de curta vida e vasta esperança
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