o vácuo das razões a violência dos instintos a espada que te trespassa
eis o fogo da noite na fissura dos tempos
em toda a parte o centro do amplexo dos corpos em toda a parte e em parte nenhuma
o espelho convexo
os dedos na tua boca morde-os louca
morde a almofada de cristal abafando sons roucos uivos de gozo imperceptíveis a cabeça na cabeceira
não há nada que eu não queira
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