domingo, 28 de junho de 2009
JORGE DE SENA - TAL COMO TANTOS VERSOS...
Tal como tantos versos eu julgava esplêndidos
que hoje me soam vácuos e vazios,
músicas há me soando a ruído apenas
que outrora me enlevavam de sentidos fundos.
Pequena na distância temporal se foi
uma alegria de encontrar-me noutros sons?
Ou meu desejo de estar vivo acrescentava
ao nada entretecido o que não tinha em si?
Não é sequer por dúvida a pergunta dupla,
pois cada parte dela à outra me responde.
Que o belo é desejá-lo no que pode sê-lo,
e nem de perto ou longe uma verdade esconde.
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