Espada contra a serpente!
Espada contra a hidra
tributante, gigante!
Hidra que nos suga o sangue!
Espada na essência e movimento,
ó miserável gente indigna!
Indigna dos antepassados.
Indigna da vida presente,
dos vossos filhos, do quanto se projectam
num futuro que não tem idade.
Enquanto uns só falam e mastigam,
outros afundam-se no rio infindo.
Outros combatem
talvez vossos filhos,
felizes de poderem ser um dia
coisa que o valha: soco,
potência e nexo,
coisa que prenda ao possível intelecto
o seu sujeito.
Cães!
O meu terror intrépido,
sinistro, mas sem lado que o designe,
atira-vos um espelho!
Cães!
Não te invoco, não, meu “pale Vasco”,
mas quem hoje souber ser carrasco de tal gente
valor que me traz tão contrafeito,
e me agonia... Ah,
sofrei um pouco mais este fervor,
sofrei o resplendor perpétuo efeito,
antes que seja tarde.
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LIVROS ONLINE » ANTOLOGIA DA POESIA PORTUGUESA
domingo, 28 de junho de 2009
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