A minha morte, não ta dou.
De resto, tiveste tudo
- a flor, a esta, o lusco-fusco,
a inquietação do dia 8,
as órbitas das mães, das mãos,
das curiosas palavras de não dizer nadinha.
Tudo tiveste: estás contente?
Feliz assim por teres tudo o que sou?
Feliz por perderes tudo o que sei?
Só não te dou o que não serei.
Não, a minha morte, não ta dou.
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LIVROS ONLINE » ANTOLOGIA DA POESIA PORTUGUESA
terça-feira, 30 de junho de 2009
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